A quimioprofilaxia é uma medida eficaz para prevenção da infecção pelo vírus HIV. O procedimento deve ser realizado no máximo até 72 horas após a exposição. São utilizadas três drogas antirretrovirais e o tratamento tem duração de um mês. Para Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids-SP, nas situações de exposição sexual em que a sorologia do parceiro é desconhecida, a quimioprofilaxia deve ser muito bem avaliada, medindo-se riscos e benefícios de sua indicação, conforme o tipo de exposição e risco potencial da contaminação. “É importante salientar que a quimioprofilaxia não deve ser adotada indiscriminadamente e a melhor forma de prevenção é a prática do sexo seguro, ou seja, com preservativo”, alerta Maria Clara. O Centro de Testagem e Aconselhamento do Centro de Referência e Treinamento DST/Aids-SP atende em média, por mês, 15 situações de acidente entre parceiros sorodiscordantes por mês e oito situações de exposição heterossexual sem sorologia conhecida, além de quatro casos de violência sexual por ano ano. No que se refere a acidente profissional, entre 2007 e 2009, foram notificados 22.872 casos. Não foi notificada nenhuma soroconversão entre estes casos. Fonte: Assessoria de Imprensa |
Políticas públicas de saúde
terça-feira, 1 de março de 2011
Revista Nursing | Tratamento preventivo à infecção pelo HIV
Tratamento preventivo à infecção pelo HIVA Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo acaba de implantar uma rede de serviços voltada à prevenção da infecção pelo HIV (vírus causador da aids) em pessoas que sofreram situações de possível exposição a este risco. Os serviços irão atender vítimas de violência sexual e acidente profissional, além de situações de rompimento de preservativo entre parceiros sorodiscordantes (quando um deles é sabidamente portador do HIV).
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